TEX WILLER

TEX WILLER
My name is Willer... Tex Willer !

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Naquele tempo...

Criança do interior nos anos 70, apegado a livros de História e Geografia, curioso ao extremo. Tudo que era gibi da Disney, tudo que fosse aventura com Tarzan, Super-Homem, Zorro, Homem de Ferro, Aranha, Batman, Jim das Selvas, Príncipe Valente, Flash Gordon, Recruta Zero, Mandrake, Roy Rogers, etc., eu lia com afinco.
Mas havia um certo Tex, que era demais! Foi por esse personagem que me apaixonei, foi este que escolhi para colecionar. Não sei muito o porquê. Tenho a ligeira impressão que foi devido ser aventuras longas e densas, revistas encorpadas.
A primeira história de sempre que lembro ter lido do Tex foi Um Carrasco para os Tubarões, a parte 3 da aventura em que Tex conta aos amigos como vingou a morte da sua esposa. E isso me marcou, pois passaram-se muitos anos até que eu conseguisse le-la por completo. Quantas e quantas vezes fiquei me perguntando o que tinha acontecido antes.
E fui lendo aventuras maravilhosas, como O Grande Rei, Entre Duas Bandeiras, A Noite dos Assassinos, A Flor da Morte... e foi aí que percebi que era hora de começar a guardar, a colecionar. Era julho de 1976.
Para a minha sorte, no ano seguinte, a Editora Vecchi resolveu reeditar desde o número 1 e isso foi bom demais, pois consegui completar a coleção.
Toda vez que eu abria uma revista e via a relação dos números publicados, viajava pelos títulos, imaginando o que teria de bom naquelas revistas.
Embora fosse difícil para mim adquirir as revistas, pois morava longe (40km) da banca, outra cidade, havia poucos automóveis. A sorte é que o meu pai viajava muito a serviço e comprava, eu ia junto com ele quando era possível e assim fui comprando as minhas amadas revistas.
Naquele tempo, os filmes de faroeste eram muitos e vez por outra, as vezes semanalmente, um era exibido no salão improvisado. Era o cinema de ocasião. Cada um levava a própria cadeira ou banco. Só que o filme rodava, já tão rodado que a película partia diversas vezes, e ia embora, ficávamos comentando na calçada e até no outro dia, na escola.  Mas as revistas...
Essas estavam sempre ali, para ser vistas, revistas, lidas, relidas. As aventuras texianas que vão do 50 ao 100 foram as mais relidas. Mais de 10 vezes cada uma. E ainda hoje releio, quando bate uma saudade.
Até a próxima...

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