TEX WILLER

TEX WILLER
My name is Willer... Tex Willer !

sexta-feira, 28 de maio de 2010

GUERRA DA SECESSÃO - UNIÃO X CONFEDERADOS (NORTE X SUL)

Como foi visto pouco tempo atrás aqui mesmo no Portal, a Guerra da Secessão tem muito para ser debatido, analisado. Dando continuidade ao excelente artigo publicado, eis que chego com novas informações, as quais me deixaram encantado, principalmente a tabela das batalhas, pois aprofunda de forma considerável o entendimento do conflito. Anteriormente, eu imaginava uma frente única de batalha, dividindo o Norte e Sul.


Entretanto, acompanhando no mapa, locais e datas das batalhas, conclui-se que haviam várias frentes e muitos deslocamentos. Outra constatação: a Guerra deu-se entre a região central e a costa leste americana, não envolvendo os estados do Oeste, senão com conflitos de pequena importância. Bom proveito para os amigos texianos.



Efeitos da Guerra da Secessão

1 - Mudança profunda na vida dos homens, que largaram casa e família para ir a guerra. Muitos deles nunca haviam saído de suas cidades.

2 - As mulheres assumiram grandes responsabilidades, trabalhando como enfermeiras (antes emprego para homens) e empregos públicos e trabalhos em fábricas.

3 - Os negros entraram no exército e ganharam a liberdade ao final, embora por muitos anos os seus direitos não fossem iguais aos dos brancos (ainda não são).

4 - Por 12 anos, depois da guerra, ocorreu a reconstrução, todos trabalhando duro de Norte a Sul, passando por cima de muitos obstáculos, políticos e sociais.

Curiosidades da Guerra da Secessão

1 - A Guerra da Secessão começou às 4:30 da manhã do dia 12 de abril de 1861, quando o General P.G.T. Beauregard ordenou que suas baterias abrissem fogo contra o Fort Sumter.

2 - Ocorrem 13 batalhas no território da Virgínia e West Virgínia, do total de 29 (as mais importantes). O Texas, por exemplo, exibe em sua história, as batalhas ocorridas em seu território, que não estão entre as 29 mais importantes: Sabine Pass I e II, Galveston I e II, Palmito Ranch. É o caso da Batalha de Passo Glorieta, (enfocada em ATX-002), que não consta na lista.

3 - Faltou 18 dias para a Batalha de Siege of Petersburg completar 01 ano. Foi a mais longa da Guerra, vencida pelo Exército da União.

4 - O placar das batalhas foi União (Nortistas) 19 x 10 Confederados (Sulistas)

Custos da Guerra da Secessão

Humanos:

640 mil nortistas (União)

250 mil sulistas (Confederados)

(Estima-se que morreram 1,1 milhão de americanos e 2/3 sucumbiram devido doenças como desinteria, malária e tifo). Há controvérsias.

Econômico:

A guerra custou 6.1 bilhões.

BATALHAS DA GUERRA DA SECESSÃO (AS MAIS IMPORTANTES)

DATA - BATALHA - VENCEDOR - ESTADO ONDE OCORREU
12-14/04/1861 FORT SUMTER Sulistas CAROLINA DO SUL

21/07/1861 BULL RUN Sulistas VIRGINIA

06/02/1862 FORT HENRY União TENNESSEE

16/02/1862 FORT DONELSON União KENTUCKY

06-07/04/1862 SHILOH União TENNESSEE-MISSISSIPI

04-05-09/06/1862 JACKSON'S VALLEY CAMPAING Sulistas VIRGINIA-WEST VIRGINIA

31/05-01/06/1862 FAIR OAKS União VIRGINIA

25/06-01/07/1862 SEVEN DAYS Sulistas VIRGINIA

29-30/08/1862 BULL RUM II Sulistas VIRGINIA

17/09/1862 ANTIETAM União WEST VIRGINIA

08/10/1862 PERRYVILLE União KENTUCKY

13/12/1862 FREDERICKSBURG Sulistas VIRGINIA

3/12/1862 a 02/01/1863 STONES RIVER Sulistas TENNESSEE

01-04/05/1863 CHANCELLORSVILE Sulistas VIRGINIA

19/05/1863 a 04/07/1863 SIEGE OF VICKSBURG União MISSISSIPPI-LOUISIANA

13/07/1863 GETTYSBURG União PENNSYLVANNIA

12-20/09/1863 CHICKAMANGA Sulistas ALABAMA-TENNESSEE

23-25/11/1863 CHATTANOOGA União GEORGIA-ALABAMA

05-09/05/1864 WILDERNESS União VIRGINIA

08-12/05/1864 SPOTSYVANIA COURT HOUSE União VIRGINIA

03/06/1864 COLD HARBOR União VIRGINIA

27/06/1864 KENNESAW MOUNTAIN Sulistas GEORGIA

20/04/1864 -02/04/1865 SIEGE OF PETERSBURG União VIRGINIA

05/08/1864 MOBILE BAY União ALABAMA

02/09/1864 ATLANTA União GEORGIA

30/11/1864 FRANKLIN União TENNESSEE

15-16/12/1865 NASHVILLE União TENNESSEE

09/04/1865 GENERAL LEE SE RENDE EM APPOMATTOX COURT HOUSE União VIRGINIA

26/04/1865 GENERAL JOHNSON SE RENDE AO GENERAL SHERMAN União CAROLINA DO NORTE

Fonte: Enciclopédia Encarta 97 - em CD-ROM - No CD, são apresentados os confrontos, com respectivos deslocamentos e um rápido histórico.

Matéria enviada ao Portal Tex pelo colaborador G.G.Carsan, de João Pessoa, PB, Brasil. 2002.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tex Itália - Fora de Série

Não podíamos deixar de dar um destaque à seção Fora de Série no Portal Tex porque Tex Willer não significa apenas revista em quadrinhos na Itália.

Além dos livros efetivamente fora da série regular italiana, o ranger empresta seu nome a uma série de publicações, produtos e artigos que você vai ter o privilégio de conhecer navegando nesta seção, tais como bonecos, cadernos, bottons, pins, diários, marcadores de página, álbuns de figurinhas, cartão postal e até roupas!!!

Nestes 50 anos de vida, Tex tornou-se um ídolo italiano, cuja tiragem mensal já chegou aos 400 mil exemplares. Por lá, Tex é lenda, é idolatrado, motivo de estudos, data festiva, e muito mais. Ave Tex!

Para conhecer mais sobre os Fora de Série, escolha abaixo a sua opção:

Livros da Cepim
Livros da Mondadori
Livros da Oscar Mondadori
Produtos Licenciados
Artigos sobre o Ranger
Histórias Curtas
Livros sobre Tex de outros Autores
Músicas para Tex

Prefácio da Seção Fora de Série:

A "união de forças" entre a Sergio Bonelli Editore e a Arnoldo Mondadori Editore tem produzido edições espetaculares. A primeira delas foi publicada em 1973, o primeiro "Oscar" dedicado ao nosso Ranger, com o título "Tex Willer, Sangue Navajo" (formato livro). Dois anos depois chegou às livrarias o primeiro volume gigante e em cores, no formato 22,5x31,5cm, com o título "Meu nome é Tex", que foi o embrião da coleção atual. Entre 1976 e 1980, Bonelli lançou dois outros gigantes ("Tex contra Mefisto" e "Tex e os índios"), e, a partir de 1981, deixou os livrões por conta exclusiva da Mondadori. Inicialmente com periodicidade variada e hoje ao ritmo de um livro por ano, são lançadas em livrarias as melhores histórias da saga texiana, selecionadas a dedo entre as aventuras publicadas na série normal, os verdadeiros "Oscar Bestsellers".

Por Júlio Schneider, especial para o Fora de Série. Novembro/2001 - Brasil.

Em tempo:
Esta seção Fora de Série Italiano do Portal TEXBR recebe ajuda de G. G. Carsan

Até a próxima...

domingo, 9 de maio de 2010

TRENS - A Difícil Missão pelo Farwest

Os carris das vias férreas dos Estados Unidos da América eram inicialmente de ferro. Em 1850, a Companhia Ferroviária da Pensilvânia introduziu uma inovação ao importar carris de aço da Grã-Bretanha. A invenção do processo Bessemer (nome do criador) possibilitou baixar o preço do custo. Em 1865, os laminadores de Chicago fabricavam os seus primeiros carris de aço. A sua produção aumentou rapidamente.

A rede dos caminhos-de-ferro americanos totalizava 49.000 km em 1860 e 56.136 em 1865, em especial na porção Centro-Leste do país. A distância entre os carris do Transcontinental foi fixada pelo Congresso de Washington em 4 pés e 8 ½ polegadas (1,4359 m). Essa bitola manteve-se e generalizou-se.

A locomotiva americana tipo Farwest foi herdada de vários modelos anteriores. Na historia dos caminhos-de-ferro dos Estados Unidos ficaram registrados os nomes das suas ilustres pioneiras: a Stourbridge Lion, a primeira locomotiva a vapor da América; a Tom Thumb da Companhia Baltimore e Ohio (1830); a Best Friend e a West Point da Companhia da Carolina do Sul (primeiro serviço de comboios regulares nos Estados Unidos, em 1830).

A Transcontinental era um sonho na década de 1840. Primeiro porque era praticamente desconhecido o imenso território a Oeste do Mississipi; segundo porque não havia interesse na despovoada costa Oeste.

Mas havia um comerciante em Nova Iorque chamado Asa Whitney, que pensava o contrário e foi o primeiro a idealizar a existência de um caminho-de-ferro ligando as duas costas. Ele argumentou que a ferrovia ajudaria na comercialização entre Estados Unidos e China, que acabavam de assinar um tratado comercial (1844).

Em 1848, com a anexação de Califórnia, Arizona, Novo México e Utah à União, ficou mais fácil. E descobriram ouro na Califórnia, novo grande impulso.

Durante a período 1850-1860, a ferrovia ficou nos planos, prós e contras. A costa do Pacífico estava cada vez mais habitada e havia o transporte do ouro. O plano inicial da Transcontinental seguindo a fronteira entre Estados Unidos e Canadá cedeu lugar para o traçado que tinha início em Omaha, Nebraska, como ponto de partida para o Oeste.

Votaram uma lei, dando as diretrizes para a grande obra. Por ela, ficou acertado que às construtoras seriam concedidos baldios de ambos os lados da linha, à razão de 5.180 hectares para uma distância de 1,6 km (milha). Por cada troço de via férrea com essa mesma distância, pronto a funcionar, receberiam um empréstimo financeiro federal, que variava segundo o relevo geográfico: 16.000 dólares quando na planície, 32.000 nas zonas intermediárias e 48.000 nas montanhas. Estes bônus implicavam em contrapartida o compromisso de efetuar a construção dentro de determinado prazo.

E foram concedidos inicialmente a duas companhias: A Central Pacific Railroad e a Union Pacific Railroad. A primeira partiu da Califórnia e a segunda do Vale do Missouri, no Nebraska, indo uma de encontro a outra, num total de 3.000 km. Foi um feito fantástico.

As duas companhias enfrentaram muitos problemas com os índios nas planícies do Nebraska, com a travessia da Sierra Nevada no rigoroso inverno nas montanhas geladas, com os empregados, mas tudo foi superado e ocorreu o encontro histórico em Promontory Point, em 10 de Maio de 1869, quando as locomotivas das duas companhias pararam frente a frente e os engenheiros responsáveis apertaram-se as mãos e pousaram para uma fotografia.


Enquanto isso, os Navajos eram transferidos para o Novo México; ocorria o massacre dos Cheyennes em Sand Creek; havia agitação dos índios nas planícies centrais; descobriram muito ouro nas minas de Virgínia City, em Nevada; e a Union Pacific iniciava sua obra em Omaha; TEX fazia justiça pelo Oeste, ajudando inclusive as companhias, que enfrentavam sabotagens de empresas rivais.

Fonte:

Gigantes da Aventura - A Epopéia do Cavalo de Ferro, de Jean-Louis Rieupeyrout, 1977, Editora Verbo

Em tempo:

Esta matéria foi enviada por G. G. Carsan, colaborador do Portal TEXBR - 2002

Até a próxima...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um roteiro brasileiro para Tex Willer !

Boas idéias são sempre bem vindas!


G. G. Carsan, brasileiro de São Paulo, tinha uma idéia na cabeça e começou a escrever um roteiro para uma aventura de Tex Willer. Apaixonado pelo tema magia negra, bruxarias e sobrenatural, o personagem escolhido para confrontar-se com Tex e os pards neste roteiro foi Yama, o filho do arquiinimigo de Tex, Mefisto.

O Portal Tex já leu a sinopse total da aventura e as primeiras 110 pranchas do roteiro escrito pelo Geraldo e, como amantes do ranger que somos, garantimos que a aventura será de perder o fôlego... E sugerimos ao Geraldo que, depois de pronto, seja encaminhada uma cópia do roteiro para o Julio Schneider e outra para o Dorival Vitor Lopes, da Editora Mythos.

Certamente eles vão levar o assunto com muito prazer à Sergio Bonelli Editore, na Itália e uma vez lá, o próprio Claudio Nizzi ou outro grande roteirista poderá analisar o roteiro de cabo a rabo. Outros brasileiros já enviaram roteiros à SBE e não foram felizes, torcemos para que o Geraldo tenha melhor sorte.

No roteiro escrito pelo Geraldo, Yama utiliza-se de todos os meios para atrair os pards a uma grande armadilha como antes nunca se viu! É um roteiro onde YAMA busca a vingança dele e do pai ainda com mais astúcia e perversidade. Desta vez, além de utilizar-se dos seus poderes sobrenaturais, Yama utiliza-se de capangas normais, homens ricos e inescrupulosos, pessoas influente de Washington, militares...

E como Tex gosta muito dos amigos próximos e distantes, Yama aproveita-se deste ponto fraco e trama muito bem aliando-se com o inferno para golpear o Ranger, pouco a pouco... cada vez mais profundamente... Aos poucos, monta-se um verdadeiro labirinto de tramas sujas que culmina na expulsão dos navajos de suas terras e na desmoralização e deposição de Tex como agente indígena... Como reverter este quadro? Bom, daí só lendo todo o roteiro!

Obs: Todos já sabem como terminou essa história e também a aventura de Tex, né? mas não poderia deixar essa mensagem, de força e ajuda do Gervásio, de fora das minhas recordações e experiências. Matéria publicada em setembro/2001 no Mensageiro do Oeste 13.
 
Até a próxima...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um roteiro que traz Yama de volta!

Yama, o Filho de Mefisto


Senti-me alegre ao ver o Mensageiro do Oeste nº11 (julho/2001) e encontrar lá uma refêrencia aos contatos que temos mantido. Agora existe realmente uma oportunidade de contato, interação e amizade entre nós, fãs de TEX WILLER e dos editores, roteiristas e desenhistas. Apesar do espaço reservado aos Classificados e Cartas nas revistas de Tex, realmente deixava a desejar, devido ao pequeno espaço x número de leitores. Então viva o progresso e a internet. TEX mais presente entre nós. Acredito que a revista deve continuar sem mudanças bruscas. Internet entre nós texnautas e revista na banca em p/b. O Mensageiro do Oeste nº11 diz também que está sendo produzida uma aventura de TEX onde Mefisto voltará. Sei que todos gostam do perverso personagem. No roteiro da aventura que estou escrevendo para Tex (ver MSG-011), escolhi YAMA para ser o vilão protagonista, que está vivo e comunica-se com o pai via espelhos e bolas esfumaçadas... Lá no quinto dos infernos... Imaginei um roteiro onde YAMA procure a vingança dele (e do pai), mas utiliza capangas normais, homens ricos e inescrupulosos, pessoas influentes em Washington, militares, lançando todos numa louca corrida para expulsar os navajos... e pasmem, Yama quer ser chefe dos Navajos!... o que seria relativamente fácil, através da sua magia... O cenário está cheio de gente e assuntos para explorar e também complicado, pois não é fácil ligar tanta gente e manter o curso da história, mantendo, obviamente, o estilo e a linguagem texianos. E como Tex gosta muito dos amigos próximos e distantes, Yama junta-se com o inferno e trama muito bem pra golpear o Ranger, pouco a pouco... Estou escrevendo com afinco, sem revisões por enquanto porque ainda não cheguei ao fim da história... Depois virão as censuras, os acertos... Como não desenho, estou criando a história pensando nas páginas e até nos quadros... coisa difícil... pois não tenho as ferramentas e a experiência de um Claudio Nizzi... Geraldo G. Carsan dos Santos, São Paulo, SP, Brasil.

Integrar os leitores de Tex é uma das claras funções de nosso site na internet, Geraldo. Prover um espaço alternativo (e ilimitado) está entre nossas prioridades. Quanto à aventura que você está escrevendo, puxa, torcemos para que você tenha êxito nessa empreitada e que Claudio Nizzi aprove a história... Um forte abraço. QG-TEX

Obs: De fato escrevi esta aventura e enviei para a SBE, mas a resposta do Sergio Bonelli não foi muito animadora. Assim, publiquei no Forum do Portal TexBr, em 2009, pouco antes do lançamento do livro Tex no Brasil - O Grande Herói do Faroeste, com o título O Império do Mal.

Até a próxima...

sábado, 1 de maio de 2010

Das Primeiras Mensagens ao Portal TexBR

Um novo escritor para Tex


Tenho 36 anos e coleciono Tex desde 1975. Tenho a Coleção Normal do 1 ao atual, mas faltam-me alguns números que se extraviaram (ou que perdi) quando viajei ao exterior, sendo da 1ª edição do nº76 em diante e da 2ª edição do nº 1 ao 75. Tenho ambições como escritor e estou escrevendo algo para Tex, uma história... E, quando estiver pronta, mostrar-lhe-ei para uma análise... E em seguida manteremos contato com a Bonelli. Geraldo G. Carsan Santos.

Caro amigo, esperamos que possa em breve conseguir os exemplares que perdeu. A propósito, não se esqueça que a maneira mais fácil de completar a coleção é colocando gratuitamente seu anúncio na seção Classificados do site www.tex.dk3.com (basta preencher o formulário). Quanto a você estar escrevendo uma história, isto é, um roteiro, para Tex, enviamos a você nossos parabéns. Esperamos que possa abusar de sua criatividade nessa aventura. Naturalmente que, se a história for boa, encaminharemos para a Editora Mythos e, daí, para a Editora Bonelli para que eles também façam uma análise. Quem sabe não temos aqui no Brasil um roteirista digno de fazer parte do staff de Tex? QG-TEX

Até a próxima...