TEX WILLER

TEX WILLER
My name is Willer... Tex Willer !

terça-feira, 27 de julho de 2010

Este número de Tex teve repeteco. Ao lado você vê a capa da 2ª Edição, publicada no Brasil pela Editora Vecchi, a mesma editora que publicou a primeira edição.

Compare esta imagem da 2ª Edição com a capa da 1ª Edição (no alto desta página) e repare nas diferenças, especialmente no tamanho (o formato grande - igual ao italiano - durou apenas de TEX-001 até TEX-037).

Na 2ª Edição deste número, publicada pela Editora Vecchi em setembro de 1977, o colaborador G.G.Carsan encontrou 4 curiosidades. Veja abaixo:

1 - Temos o Correio do Tex inserido no meio da revista, na página 75, e não é erro de paginação, pois a história prossegue normalmente na página seguinte. Este deve ser um fato inédito em Tex.

2 - Existe uma "Palavra Cruzada" no meio da história, pronta para ser completada. Terá sido um ardil da Editora para anunciar os conhecidos caça-palavras?

3 - Ainda no meio da história colocaram um daqueles famosos cupons para pedirmos números atrasados. Onde já se viu aprontar uma dessas com os colecionadores?

4 - Esta história foi reproduzida com duas numerações. A numeração normal das páginas, no rodapé, e uma outra colocada nas "tiras", de modo que cada episódio começa na tira 1 e vai até a 32, e começa novo episódio, de acordo com o original italiano do começo da vida editorial de Tex.

Até a próxima...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um Texone Diferente

Sergio Bonelli deve ter concluído que valeu à pena esperar seis anos para publicar o Texone 15 (no Brasil Tex Gigante 009). E nós, texianos devemos estar exultantes com a magnífica revista que nos chega neste início de outono.

Em verdade, temos em mãos uma revista de alto nível, com a qualidade Mythos Editora, desenhos (marvel) Kubert e fascinante roteiro Bonelliano. Somando-se tudo isso à figura peculiar de TEX Willer, concluo sem medo de errar, que esta edição merece destaque em qualquer Biblio-TEX.

Se formos analisar os desenhos em si, não tem como não lembrar do Milazzo aqui, do Blasco ali, mas o Kubert é diferente e vai além. Principalmente no início da história, quando inova em TEX, com quadros de vários tamanhos e formas. Perceberam que tem página com 8, 9, 10 quadros? Assim o enredo flui mais compacto, algumas ações/reações ficam mais explícitas, através de expressões faciais detalhadas.

Reparem no detalhe quando Tex é jogado no precipício, que seqüência maravilhosa... e na página seguinte, o chapéu faz o mesmo caminho, entre quadros. Por mais acostumado que esteja com outras HQ, vendo isso em TEX, fiquei inicialmente intrigado, mas depois acostumei e repassei toda a revista, olhando os quadros e imaginando a profundidade do que estava vendo e tinha em mãos.

Nas 220 páginas da história, apenas 64 tem o formato natural dos Texones e TEX normais, com 5 ou 6 quadros por página, e o Kubert abusou de 3 quadros seqüenciais. Adorei! Convido aos amigos texianos folhearem este Texone e degustarem o trabalho com outros olhos, e terão uma grata surpresa. Em algumas tomadas, pensei que estava lendo um Tex, mas enxergava um Batman, um Tarzan, um Zorro.

Outra coisa engraçada e diferente são as sombras provocadas pelos chapéus, que parecem máscaras; e os bigodões daqueles senhores que ponteiam a história. Nessa revista, fazemos contato com personagens americanos, sob o ponto de vista de um americano. Soa diferente do que estamos acostumados.

Ah, dessa vez, ninguém pode reclamar que a revista largou tinta nas mãos, né mesmo? Pelo menos não aconteceu comigo. E o enredo é muito bom. Li tudo de uma só tirada, doido pra ver o final, e querendo que demorasse o máximo possível. Coisa de texiano!

Falou-se sobre a qualidade das figuras e da limpeza dos desenhos, devido ao fato de ser colorizado para lançamento nos EUA. Em minha opinião, mesmo assim, não ficou a desejar em nada, quando comparado com as publicações anteriores.

Como texiano que acompanha tudo que acontece ao nosso Tex, estou aguardando uma matéria sobre o lançamento do Texone nos Estados Unidos. Como terá sido o lançamento? As vendas atingiram a meta da Editora? Qual a repercussão na mídia especializada? Já é hora de publicar TEX em série na terra do Tio Sam?

Escrito por G.G.Carsan, João Pessoa, PB.

até a próxima...