TEX WILLER

TEX WILLER
My name is Willer... Tex Willer !

domingo, 17 de agosto de 2014

TEX, O GRANDE

É impressionante como nós, humanos e escribas, gostamos, sentimos e nos arriscamos em tentar melhorar, explicar, enfatizar, entender, pensar em voz alta sobre algo. Ora, não deveria haver mais nada a dizer depois de Tex, o Grande colorido. Mas sempre tem, felizmente, formas de ver, de sentir, de enfatizar, de criticar algo. Por sorte, nem tudo que se põe é digerido pelo distinto público. Resta-nos debulhar e explicar aquilo que pensamos que somente a nós aparece e destrinchar o nó para quem vai chegando agora ao Universo Texiano.

Tex, o Grande começou em 1988, quando o espetacular e fabuloso Tex entrou na idade do ‘enta’. Aos 40 do primeiro tempo, Sergio Bonelli mandou pras bancas uma coleção que surpreendeu todo mundo e arrancou os mais efusivos suspiros. Tex Gigante do Claudio Nizzi começando e de um Guido Buzzelli tarimbado, capaz de interpretar o gigante do fumetto italiano sem medo, sem meia conversa, mas do seu modo, impondo-lhe o que buscava o Editor, que era apresentar o herói da Via Buonarroti com outros olhos, outras pinceladas.

Tex 40 Anos 

No Brasil, esse Tex Edição Especial - 40 Anos, como passamos a denominá-lo, chegou com ares de prêmio Oscar. Cada um que adquiriu tinha a plena certeza que levava para casa um prêmio. Um presente há muito desejado. Para ser especial, além da abertura com a carta  de apresentação da obra pelo Editor, a introdução trouxe 10 páginas introdutórias sobre o Ranger, agora maduro. A Evolução de um Mito apresentando a história editorial, os amigos e os inimigos; Tex no Brasil com as fases Junior, Vecchi e Globo; os Outros Grandes Heróis do Faroeste, com destaque para Kit Carson de Rino Albertarelli e Ken Parker de Berardi/Milazzo e uma cronologia do faroeste nos quadrinhos; os depoimentos de leitores com Afranio Braga (texiano de Manaus bastante atuante até nossos dias), Alex Madureira (texiano de João Pessoa, músico que não deixa o Tex) e Otacílio D’Assunção (editor de Tex e Zagor); os autores de Tex, escritores e desenhistas, com sutis biografias e desenhos e; uma publicidade das revistas em bancas.

Então a aventura, envolvendo uma disputa de terras, fato tão comum em Tex, mas que trazia a magia de Pat, o Irlandês, para reforçar o termo ‘amigo’ e ‘solidário’ do herói e os desenhos com aspectos muito próximos da realidade do Velho Oeste, de homens rudes, suas aparências descuidadas, roupas empoeiradas, linguajar direto, muitos desenhos em primeiro plano, muitas expressões, em suma, o Oeste sem tanto romantismo.  

Um mundo cão onde imperava a lei do mais forte, do capital sobrepujando como um rolo compressor os trabalhadores e pequenos empresários, e não foi à toa que um dos bandidos foi morto, de maneira magistral, não por um tiro do herói, mas pelos rolos de madeira que eram os produtos de sua ganância.

A editora foi a Solange Mary Lemos e o sub-editor o nosso Paulo Guanaes, o ano dessa obra foi 1988, 244 páginas, 27,5 x 19,3 x 1,4 cm, 5 páginas de anúncios particulares, capa em papel cartão, miolo em papel jornal, pesando 360 g,

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Portugal - Em Viagem com Tex

Tex adora viajar, sentir-se livre para a vida. A cada aventura uma locação diferente, ou várias: México, Canadá, Argentina, Panamá, e quase todos os Estados americanos. Mas quando chega o período de férias, o espetacular herói já mostrou e provou e comprova mais uma vez que o seu local predileto é Portugal e a companhia de seu amigão Zeca.


É como se na pacata Anadia ele ficasse o mais à vontade possível e livre de qualquer oportunidade, por mais remota que seja, de se envolver num tiroteio. E se isso acontecer, o Zeca que se vire, pois Ele estará desarmado. Será?

Assim...

O Clube Tex de Portugal, criado em 10 de Agosto de 2013, por ocasião do 18º. Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, vai levar a efeito, como já foi amplamente divulgado em toda Galáxia, nos dias 15, 16 e 17 de Agosto 2014, no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, a sua 1ª. Exposição que contará com a presença do consagrado desenhador italiano Pasquale Del Vecchio.

Dito e feito! Todos lá!!!

Que todos os texianos acompanharão o evento de onde estiverem, através das fotos, dos relatos, das matérias, já sabemos. Só pedimos que não esperemos muito. Que tal flashes diários? Que tal pequenos vídeos full time? Se houver estrutura e quem faça assim, será optimum.

Caríssimos Zeca e Del Vecchio e demais amigos do Clube do Tex Portugal, meus augúrios de sucesso.

Ave Tex!

G. G. Carsan
12/08/2014