TEX, O GRANDE
É impressionante como nós, humanos e escribas, gostamos,
sentimos e nos arriscamos em tentar melhorar, explicar, enfatizar, entender, pensar em voz alta sobre algo. Ora, não deveria haver mais
nada a dizer depois de Tex, o Grande colorido. Mas sempre tem, felizmente, formas de
ver, de sentir, de enfatizar, de criticar algo. Por sorte, nem tudo que se põe
é digerido pelo distinto público. Resta-nos debulhar e explicar aquilo que
pensamos que somente a nós aparece e destrinchar o nó para quem vai chegando agora ao Universo Texiano.
Tex 40 Anos
No Brasil, esse Tex Edição Especial - 40 Anos, como passamos a denominá-lo, chegou com ares de prêmio Oscar. Cada um que adquiriu tinha a plena certeza que levava para casa um prêmio. Um presente há muito desejado. Para ser especial, além da abertura com a carta de apresentação da obra pelo Editor, a introdução trouxe 10 páginas introdutórias sobre o Ranger, agora maduro. A Evolução de um Mito apresentando a história editorial, os amigos e os inimigos; Tex no Brasil com as fases Junior, Vecchi e Globo; os Outros Grandes Heróis do Faroeste, com destaque para Kit Carson de Rino Albertarelli e Ken Parker de Berardi/Milazzo e uma cronologia do faroeste nos quadrinhos; os depoimentos de leitores com Afranio Braga (texiano de Manaus bastante atuante até nossos dias), Alex Madureira (texiano de João Pessoa, músico que não deixa o Tex) e Otacílio D’Assunção (editor de Tex e Zagor); os autores de Tex, escritores e desenhistas, com sutis biografias e desenhos e; uma publicidade das revistas em bancas.
No Brasil, esse Tex Edição Especial - 40 Anos, como passamos a denominá-lo, chegou com ares de prêmio Oscar. Cada um que adquiriu tinha a plena certeza que levava para casa um prêmio. Um presente há muito desejado. Para ser especial, além da abertura com a carta de apresentação da obra pelo Editor, a introdução trouxe 10 páginas introdutórias sobre o Ranger, agora maduro. A Evolução de um Mito apresentando a história editorial, os amigos e os inimigos; Tex no Brasil com as fases Junior, Vecchi e Globo; os Outros Grandes Heróis do Faroeste, com destaque para Kit Carson de Rino Albertarelli e Ken Parker de Berardi/Milazzo e uma cronologia do faroeste nos quadrinhos; os depoimentos de leitores com Afranio Braga (texiano de Manaus bastante atuante até nossos dias), Alex Madureira (texiano de João Pessoa, músico que não deixa o Tex) e Otacílio D’Assunção (editor de Tex e Zagor); os autores de Tex, escritores e desenhistas, com sutis biografias e desenhos e; uma publicidade das revistas em bancas.
Então a aventura, envolvendo uma disputa de terras, fato tão comum em Tex, mas que trazia a magia de Pat, o Irlandês, para reforçar o termo ‘amigo’ e ‘solidário’ do herói e os desenhos com aspectos muito próximos da realidade do Velho Oeste, de homens rudes, suas aparências descuidadas, roupas empoeiradas, linguajar direto, muitos desenhos em primeiro plano, muitas expressões, em suma, o Oeste sem tanto romantismo.
Um mundo cão onde imperava a lei do mais forte, do capital sobrepujando como um rolo compressor os trabalhadores e pequenos empresários, e não foi à toa que um dos bandidos foi morto, de maneira magistral, não por um tiro do herói, mas pelos rolos de madeira que eram os produtos de sua ganância.
A editora foi a Solange Mary Lemos e o sub-editor o nosso Paulo Guanaes, o ano dessa obra foi 1988, 244 páginas, 27,5 x 19,3 x 1,4 cm, 5 páginas de anúncios particulares, capa em papel cartão, miolo em papel jornal, pesando 360 g,