8ª. Expo –Tex de Jampa
City
Relatório
Os contatos com a equipe do HQPB foram sempre os melhores possíveis, tudo que pedi foi
concedido. Inclusive colocaram um sorteio online para distribuir revistas Tex e
um livro Tex no Brasil – O Grande Herói
do Faroeste para quem participasse e fosse o sortudo.
A divulgação
foi realizada primordialmente na rede social facebook, pois a imensa maioria
dos pards acessa diariamente esta ferramenta. Foi realizado um convite online,
um cartaz online (que depois se tornou em impressão em banner), os marcadores
de páginas alusivos ao evento, e dessa feita utilizamos páginas das revistas
Tex com textos que remetiam ao evento (editamos os textos). Então, todos os
dias publicamos uma página chamando os texianos para o evento, envolvendo
personagens militares, o mago Yama e os quatro pards, geralmente com
transmissão de mensagens por sinais de
fumaça e por tambores. Há quem gostou dessa forma de divulgação e disse:
gostei!
Fiz muitos convites
para amigos estarem presentes, mas a correria do dia-a-dia, os compromissos
assumidos, etc, impossibilitou que viessem aqui. Na verdade, dei tiros errados.
Dois tinham viagem de compromisso no exterior e outros não puderam por
problemas diversos.
No convite inicial coloquei que haveria estadia grátis para
os pards que viessem de fora, mas devido a pequena quantidade dos que vieram de
longe, não foi viável. Então parti para conseguir uma pousada de alto nível num
preço camarada. A pousada Maré Alta,
a 50 metros da praia, nova, bem equipada, de pessoas amigas aceitou uma
parceria e fez preços bem em conta.
Há um bom tempo, o editor de Tex, Dorival Lopes, da Mythos Editora,
informou que viria à Paraíba e assim fiquei mais tranqüilo, pois representava
uma presença, uma participação de peso. Editor é uma figura sempre muito
importante, pois é quem faz as revistas e tem sempre uma palavra, uma direção,
uma definição.
O convite ao editor de cultura do Jornal da Paraíba Audaci Junior foi bem aceito e mais uma
vez tranqüilizei, pois ele é um conhecedor de historias em quadrinhos,
cineasta, resenhador, cronista, e ser o mediador numa mesa significaria um belo
gol. Assim, marcamos uma palestra e conseguimos horário e espaço para
realizá-la.
A cada dia novas idéias, formatando a palestra, cujo tema
escolhido foi “Tex, do p/b às cores –
tendências”, imaginando como expor as revistas, os banners. O banner do
evento e o do Dia Nacional do Tex 4 estavam prontos, mas faltava algo. Resolvi
então imprimir uma atualização do Precioso (pôster com 400 capas de Tex, de
2003) e nasceu o Super Precioso, com
500 capas, com medidas totais de 2,10 x 1,04, que certamente brilharia no evento.
Fiz e divulguei uma programação básica para servir de roteiro para os texianos
com ênfase na palestra, que seria um ponto alto.
O circo estava chegando e havia muito movimento, tanto dos
artistas quanto da futura platéia, pois a vontade de participar era grande em
toda parte e as seguidas postagens do HQPB
confirmam isso. Pena que na hora H, surgem os apertos de toda natureza e muitos
ficam na vontade. Mas para alguns é hora de superação, de persistência, de
selar os cavalos e por o pé na estrada, ou melhor, pegar o pássaro-de-ferro.
O evento estava
marcado para acontecer nos dias 1 e 2 de novembro de 2014. No dia 30 chegou o
Presidente do
Clube Tex Brasil, Jessé Bicodepena, vindo de Alagoinhas, BA, exclusivamente
para o evento. No dia 31 chegou o Editor Mythos Dorival Lopes, que se hospedou
em minha humilde residência. E no dia 1,
bem no horário de iniciar o evento, chegou Robério Wilson e a esposa Tina,
vindos de Ibicoara, BA. Os dois primeiros eu peguei no aeroporto e o último
ficou a cargo do pard Flavio Alves, que buscou no aeroporto, levou na pousada e
levou de volta para o evento – e depois adoeceu – gripe navajo – e não pode mais ir ao evento – uma pena.
Para me ajudar no evento, convidei o pard Flavio Alves, que
topou de primeira; convidei Raissa Lupe, que pensou e topou; convidei Gilson
Galvão para ser o guia e parceiro de Dorival num passeio por Jampa City e minha esposa Linda para
nos substituir no stand durante a palestra – para que todos os texianos
pudessem participar. Assim aconteceu.
Na sexta de manhã levei o Jessé para
conhecer alguns sebos (Sebo Cultural) e batemos perna pelo Centro, comprando
alguns gibis antigos e olhando
outras pilhas, muitos detonados. Tem poucos, pois o que é bom está nas mãos de
colecionadores. Passamos na Livraria do Luís e conferimos as obras expostas lá.
No início da tarde fomos para o aeroporto receber o Dorival Mythos e foi um
momento muito ímpar: A Mythos, o Clube e o leitor se encontrando. Dali,
descemos para a orla e paramos num shopping à beira-mar para almoçar. E a
seguir fomos ver o que tinha da Mythos na prateleira da banca Viña Del Mar... e mais depois deixei o
Jessé na Pousada e levei o Dorival para minha casa.
À tardinha fui com o Dorival no local do evento (antes
passando na loja de fotografia para receber o banner O Super Precioso) e vi que estavam montando e limpando os stands.
Tudo muito cru. Os 3 módulos que eu havia levado na quarta-feira estavam lá, no
mesmo local, esperando para ser usados. Não havia nada a fazer e voltamos com o
material para casa - banners. Passava da meia-noite quando terminei de arrumar
o material para levar: pastas, mala e caixas com gibis e livros.
Sábado, 1 de novembro
de 2014.
Acordei às 7:30 e o Dorival já estava de pé, vendo TV. Depois
de um café reforçado, seguimos para o local do evento, antes passando na
pousada para incluir na caravana o pard Jessé. Ainda passei numa banca de jornal para comprar o do dia.
Havia uma matéria sobre o HQPB que citava a Expo-Tex e a presença do Editor
Dorival Mythos. Seguimos para o local do evento. Uma vez lá, hora de
transportar o material para o local do stand, no mezanino 1 do Espaço Cultural,
utilizando a rampa 3.
Hora de trabalhar, arregaçar as mangas, suar um pouco.
Prender os banners, forrar as mesas, distribuir as revistas. O material nacional consistia de número 1
de todas as coleções, os especiais, Tex 60 anos, livros do Civitelli, os Tex no
Brasil 1 e 2, álbum de figurinhas, O Ídolo de Cristal (sempre presente), a
caixa de Os Palheiros de Piracanjuba, etc. O material italiano constava de
revistas normais e especiais e livros. Havia ainda revistas francesas e turcas.
E da parte do Clube Tex Brasil, duas mesas para o material do clube, além de um
módulo com os brindes já feitos (pataca, chaveiro, marcador de página, action
figures do Tex). Tudo pronto! O relógio bateu 10 horas e os portões foram
abertos. Ah, às 9 horas já havia gente na fila esperando a hora. Os anciosinhos.
Enquanto isso, o Flavio Alves estava fazendo o traslado de
Robério Wilson e Tina, levando-lhes para a pousada e após a hospedagem,
levá-los ao evento. E lá pelas 11 horas, chegou o pard ibicoarense e sua
lilyth. Foi recepcionado com grande alegria - já parecia um membro da família.
O desenrolar de um Expo-Tex
todos já conhecem, pois todo ano que realizo, faço um relato, e posso
dizer, afirmando, que é tudo igual. Chega um pard para visitar, conversamos,
fazemos uma foto, apresento o pessoal todo, a conversa engata... daqui a pouco
este vai embora e pouco depois aparece mais um... e assim por diante.
Mas esta edição foi diferente porque bem pertinho da gente
havia um stand onde o pessoal ficava cantando – karaokê – o tempo inteiro.
Fiquei rouco nos dois dias e com os tímpanos aquecidos e cansados. Mas como bom texiano, agüentei até o
fim. Houve muita reclamação. E porque tinha o Editor e o Presidente do Clube.
Lá pelas 11 da manhã, chegou o Gilson
Galvão e depois de um tempo, levou o Dorival para um passeio pela cidade,
mostrar a nova orla marítima e alguns monumentos. O Editor só retornou à
tardinha, já na companhia da minha esposa (que ficou tomando conta do stand para que todos pudessem participar da
palestra) ainda trazidos pelo Gilson. E às 18 horas iniciamos a palestra.
Foi dia de conhecer o pard Thiago Ferreira, que já comparece
no facebook e havia prometido que dessa vez ia me conhecer e adquirir o seu
livro Tex no Brasil 1. Ele parece mais o Gros-Jean, e como tal, é um doce de
pessoa – com os amigos. Passou um bom tempo folheando, perguntando, falando, e
repetindo que estava muito feliz de participar e emocionado de conhecer o Tex de verdade. Foi a senha para me
conquistar. Fico sem saber o que dizer, ora pois...
À tarde chegou a Raissa Lupe, que se comprometera de ajudar,
pois precisamos sair para almoçar, para ir ao banheiro, para dar um giro, etc.
Hora ela, hora o Jessé, hora o Rob Will ficavam de olho no stand. Estiveram por
lá o Jário e outros. Lógico que a simpatia, a simplicidade, o ar angelical da Raissa conquista a
todos e foi engraçado de ver tamanha flor cercada por velhos e empoeirados
pistoleiros, mas ela tirou de letra, somente soltando o seu riso.
O Jessé entregou os
presentes ao Dorival (a pataca, o convite, a placa, a camisa, o jornal, o
impresso). Fizeram fotos e tal.
Fiz um rolé pelo evento, fotografando
e sendo fotografado, pois os cosplays são muito requisitados para fotos,
principalmente as beldades. Pense nuns cabra aproveitadores! Mas sobra para os
demais. Alguns visitantes querem foto com todo mundo fantasiado. Nisso, venho
caminhando na companhia do fiel Rob Will pelo salão quando ouço no microfone
principal uma voz feminina dizendo: “Tex!
Tex! Vem pro palco... vai ter desfile agora... vem cá, Tex!”. Ali percebi o
quanto vale à pena participar de um evento desse porte, pois todos estavam
olhando na minha direção, ou melhor, na direção do Tex. Lembrei que já
participei de um desfile assim há dois anos e depois de pensar alguns minutos,
dirigi-me para o palco. De propósito, quis ficar por último, para marcar mais.
Não deu certo, pois apareceu mais um depois. Mas tudo bem. Apresentei-me no
palco, para todo o público ver o Tex. Você não imagina a ovação que surge lá da
galera. Momento impar, importante, divulgação de massa.
O Audaci Junior, o Dorival e eu puxamos a turma para o auditório
2 onde haveria a palestra. Havia muita gente no local, mas também havia muitas atrações rolando e até ouvir o aviso da
atração era complicado. E muitos que disseram que talvez comparecessem, não
apareceram. Se metade dos que passaram pelo stand e esboçaram o desejo de
participar viessem, seria auditório cheio.
Pedi que todos ficassem bem próximos da mesa pois não havia
um microfone. O mediador Audaci abriu os trabalhos. Foi no gogó mesmo. Fiz uma
rápida introdução ao tema, explicando o porquê da escolha, tendo em vista as
mudanças ocorridas na SBE e fazendo uma
antevisão do futuro digital.
Então Dorival falou
das dificuldades de impressão em p/b atualmente, pois quando uma máquina
velha quebra não tem peça de reposição, é feita uma gambiarra e uma hora não
vai mais ter jeito. Falou que imprimir o material numa gráfica moderna vai
onerar bastante. Durante meia hora falamos desse assunto. Passamos para as
publicações atuais e as que podem vir por aí. Foi dito que Cassidy e Demian
serão cancelados no número 5, em banca atualmente, devido as baixas vendas.
Também foi dito que Zagor em cores está fora de cogitação. Foi debatido o Tex
mensal em formato italiano, que será objeto de estudo, pois acarretará em
resistência dos mais conservadores e também uma majoração do preço.
O debate foi aberto e os presentes
puderam fazer perguntas ao Dorival, alguns fizeram ponderações em torno de suas
objetividades, tentando fazer ver, ou tentando entender o ponto de vista
editorial. Em determinado momento, Jário Costa externou o desejo da volta de
Dylan Dog e ouviu do Editor que talvez ocorra, vai estudar. Aliás, é o único que pode voltar dentre
aqueles que já foram publicados e cancelados.
A parte seguinte do debate foi uma apresentação de cada
participante, para que desse o seu recado. A intenção foi que os pards que se
deslocaram de longe e realizam algum serviço na área de HQs pudessem se apresentar e dizer o que fazem.
Essa interação impede que alguém entre, participe e saia sem conhecer ninguém.
Jessé falou do CTB, Marcos Guerra da sua loja K-Ótica e das suas produções (O
Evangelho Segundo o Sangue); Bruno Wayne apresentou os Colecionadores de
Quadrinhos de Timbaúba, e os colecionadores falaram de si e fizeram ponderações
sobre o evento e a viagem para participar de um evento daquela magnitude – O
HQPB.
Quando terminamos, houve a sessão de fotos, as conversas
paralelas, as marcações de encontros, as trocas de cartões. E já de volta ao
stand, ficamos a conversar e ver o movimento, até que às 21h, desmontamos o
cenário e seguimos para os dois veículos que nos levaram para casa, antes
passando num restaurante para jantar. Confesso que comi bife com batatas fritas e cerveja. O Dorival ficou só na cerveja e
nas batatas, o Jessé só no bife e nas batatas. A minha Linda só nas batatas. Os
demais não toparam sair. Na verdade o cansaço batia forte e no dia seguinte
teríamos que levantar acampamento logo cedo.
Só que às 2:15h levantei dormindo, acordei, vesti-me e fui
levar o Dorival Lopes no aeroporto. Ele precisou viajar às pressas. Mudou a
passagem e tudo mais, pois o seu plano original era ficar aqui até a
segunda-feira. Às 3:50 eu estava de volta à cama e dormi sonhando com uma tribo inteira de Apaches querendo o escalpo do Jessé e
do Rob Will, e eu e o Dorival tentando salvá-los, mas o Chefe tinha
predileção por carne nobre.
Domingo, 2 de novembro
de 2014
Sabe o que é levantar às 7, todo cansado, corpo dolorido.
Imaginem Tex que passa o dia sobre um cavalo, fazendo mil e uma peripécias e
desviando de tiros. Mas depois do banho, do café, fiquei melhor. Aí vesti o manto sagrado dos texianos e não é
que o cansaço passou. Até pensei, deve ser como o Peter Parker, que se
transforma ao vestir a roupa, ou mesmo o Tony Stark.
Passei na pousada, o Jessé e Rob Will
subiram a bordo e seguimos dispostos a tudo para o evento. Lá montamos tudo
rapidamente, pois repetimos a montagem do dia anterior. Domingão, sol, a moçada
demorou a chegar e o evento só bombou após o meio-dia com a chegada maciça dos
jovens fantasiados com seus cosplays.
Quando chegamos já estava lá o vendedor texiano ambulante Iranildo Silva, com uma
sacola de gibis para vender, trocar e umas doações. O Iranildo veio de Recife,
não perde um evento. É um pard presente em quase todas as Expo-Tex. Por que
será que alguns que moram perto não aparecem?
Uma alegria muito grande foi quando chegou o Pedro Arnóbio, texiano que já passou
dos 80 faz tempo e após subir a rampa 3, emitiu um sorriso de contentamento.
Acho que ele percebeu a minha alegria de revê-lo. Eu enviei o convite para ele
duas vezes e não obtive resposta, e fiquei na dúvida se estava ferido ou morto
em algum tiroteio nessas missões em que se mete constantemente.
A tarde foi passando e o cansaço aumentando. Alguns, tal qual
o Carson, queria que terminasse logo. As crianças passavam no stand e eu distribuía capinhas do Tex no tamanho
3x4cm, para que levassem para casa e brincassem, para alguns dava uma, para
outros até 3 (pois no final do dia ainda tinha bastante). Os pequeninos
adoravam, já que não podiam levar uma revista. E os pais ficavam agradecidos,
por verem seus filhotes ganhando algo.
O Jessé entregou os presentes do Clube para mim e as fotos
foram feitas. Mais tarde coloquei a
minha pataca de Ranger (veja em algumas fotos) e todos puderam ver que eu
realmente pertencia ao Comando dos Rangers do Texas. Também ganhei um presente
de caricaturista William Medeiros, que me trouxe um Tex bem estilizado e pelo
qual agradeço aqui, segundamente.
Estiveram por lá o Manoel Asevedo, Fred Vale, Adauto, Val
Fonseca, o Zé do Ouro (Guarabira), que levou filmadora e gravou o local e o
pessoal. E fato engraçado foi que a
pequena Isadora foi no sábado quando o Tex estava na palestra. Não deu pra
esperar e ela fez a mãe prometer que voltaria no domingo, pois queria uma foto
com o Tex. E cumpriram a promessa. Foram no domingo e ela teve o prazer de
fazer duas ou três fotos com o Tex e ainda ganhou um marcador, capinhas e um
abraço, além de muitos agradecimentos pela sua persistência. Vai ganhar umas
revistas Tex logo logo. Depois ela perguntou: Quando será a próxima? E
registrar a visita da professora doutora Alessandra Franca, que sempre vai ao
evento com os pequenos Davi e Theo, prestigiar o Tex e iniciar os filhos na
cultura local.
Um fato curioso ocorreu com um
cidadão que chegou no stand e ficou folheando o Tex Contra Mefisto (publicado em Portugal com ajuda do pard Zeca).
Quando me aproximei ele se mandou. Pouco depois ele passou novamente e ficou a
folhear sem retirar do local. Dessa vez não me mexi, mas fiquei de olho. Ele se
foi. Mas tarde, ele retornou, deu mais uma folheada, olhou em volta, percebeu
que eu lhe observava e por fim, pegou a revista, levantou e perguntou: Quanto
é?
Durante toda a tarde ocorreu o desfile dos cosplays pelos
salões, cada um mais ousado, mais bonito, mais diferente, mais esquisito...
tinha pra todos os gostos, mas havia alguns que eram de tirar o fôlego. Os que se aproximaram do stand posaram para
fotos com o Tex. Foram muitos. Deixem-me elogiar algumas garotas que
estavam belíssimas. Todos os machos queriam fotografar com elas. E havia o
cosplay do Homem de Ferro, azul, muito bem trabalhado. Posso afirmar que foi a
edição do HQPB em que havia mais candidatos de alto nível.
Quando o concurso terminou e fez-se a premiação, já passava
das 20h e o evento começou a esvaziar. Ocorreram assim as despedidas de muitos pards, que partiam saudosos e prometendo um
reencontro o mais rápido possível – como sempre.
Aos poucos desmontamos, eu e o Jessé, o stand e arrumei as
revistas. Restamos nós dois e a Raissa. Depois de algumas viagens, carregamos
todo o acervo. Revezamos no transporte até a entrada do Espaço, para que as
caixas e banners não ficassem sozinhos. Busquei o carro no estacionamento e
embarcamos. A Raissa iria de taxi, mas resolvi levá-la em casa, em agradecimento por ficar até o final
durante os dois dias de evento.
Após deixar a Raissa, tomamos o caminho da praia e passamos por lugares pitorescos,
mostrando ao Jessé as praias do Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e finalmente lhe
deixei na pousada.
Quando desci do carro e pisei no chão, aí sim, senti que estava
terminada a 8ª. Expo-Tex de Jampa e
que o dever estava cumprido. Caí na cama pouco depois, cansadão, mas feliz.
No dia seguinte, à tarde, fui até a pousada, minha Linda foi
junto, pegamos os visitantes baianos e fomos para o Centro de Artesanato e Feirinha, onde compraram lembranças para os
parentes e amigos. Compramos revistas, fotografamos, comemos. Na hora certa,
dirigi para o aeroporto, para embarcar o Presidente Jessé Bicodepena de volta a
sua terra. Chegamos bem na hora e ele partiu. Então convidei Rob e Tina para
virem até minha casa e passamos algumas horas papeando sobre gibis, dia-a-dia e
comentando o evento, para mais tarde sairmos e devorarmos uma super pizza
regada com mais papo e até um chopp. Depois lhes deixei na pousada, já armando
a despedida no dia seguinte.
Tina confessou que gostaria de ir na Praia do Jacaré, ponto turístico imperdível. E na tarde do dia
seguinte, às 14:30 cheguei na Pousada para irmos ao Jacaré. Lá, o forte é o
artesanato e o pôr-do-sol com o som do Bolero de Ravel e logo depois a Ave
Maria das 6 horas. Mas eles viajariam às 17:50 e não seria possível. Fomos lá
para conhecer e comprar mais presentes. A Tina saiu carregada de mantas, redes,
passarinhos, gaiolas, e o Rob Will carregando tudo nas costas. Dali, tiramos em
linha reta para o aeroporto, onde nos despedimos com juras eternas de novos
reencontros.
Agora sim, parti de volta pra casa com a certeza do dever
cumprido. Só faltava arrumar a bagunça
da bibliotex, que estava de pernas pro ar. Mas sempre tem mais...
Aí na tarde de 3ª. feira chegou uma caixa vinda de Milão. A
SBE enviou um material espetacular para
expor, (que eu havia solicitado) mas não chegou a tempo, por atraso depois
que adentrou no Brasil. Material que será exposto nos próximos encontros, tendo
inclusive alguns brindes que enviarei (cards com capas texianas) para os pards
presentes no evento ao longo desse fim de ano, como card de Natal. Veio da
Itália para expor: A coleção completa de Tex Gigante Colorido 1 a 25, a coleção
Tex e El Morisco - 5 volumes, os cards com capas de Tex, algumas sacolas da
Sergio Bonelli Editore e um DVD com imagens em alta resolução de diversos desenhistas,
com autorização para reproduzir na medida em que desejar, para trabalhos de
exposição e divulgação.
Elenco alguns pontos positivos da Expo-Tex, para que os pards
sintam o que acontece:
Pontos positivos:
1 - A divulgação que se faz um mês antes do evento;
2 – A reunião dos amigos em torno do Tex durante dois dias;
3 – A visibilidade que o Tex tem durante o evento;
4 – A vinda do Editor Dorival conhecer o pessoal e falar
bastante sobre os processos editoriais;
5 – A colaboração dos texianos durante o evento, sempre
prontos a ajudar;
6 – A parceria com o HQPB renovada e importante para os dois
lados.
Pontos negativos:
1 – Não termos revistas Tex pra vender no evento, e num
próximo prometo pensar nisso.
2 – Muitos colecionadores ou somente leitores de Tex que
habitam em João Pessoa não comparecerem.
3 – O barulho que se fez nas proximidades prejudicou a nossa
comunicação com visitantes.
4 – O local do stand ficou deslocado do eixo do evento.
Agradeço de forma muito ampla e verdadeira ao HQPB pela
parceria, incentivo, auxilio e amizade que se confirma e amplifica a cada
evento, e fora dele, de forma que já não existe HQPB sem Tex e a Expo-Tex fica
muito maior e vistosa quando realizada dentro do eventão de cultura pop da
Paraíba. Meu obrigado ao Janúncio Neto, a Isabela Farias e Márcio Albuquerque,
e a todos que compõem o HQPB.
Agradeço também aos que se fizeram presentes no evento,
principalmente os que vieram de suas cidades distantes ou próximas.
Agradeço ao Dorival Vitor Lopes, que se deslocou de São Paulo
para participar do evento.
Agradeço ao Audaci Junior, pela participação na palestra.
Agradeço a Maribel (Pousada), Igor (módulos), Zé Carlos
(Espaço Cultural), Ângela (Câmera Shop), Gilson e Flávio (traslados).
João Pessoa, 09 de novembro de 2014
G. G. Carsan
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