TEX WILLER

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My name is Willer... Tex Willer !

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

7ª. Expo-Tex em Detalhes...

Caros amigos,

Cada evento tem as suas particularidades e a 7ª. Expo-Tex apresentou algumas muito legais que vou tentar passar pra vocês com a maior fidedignidade possível e aproveitar para ilustrar visando maior entendimento e melhor visual, num esforço crescente de levar o melhor aos leitores desse blog.

O que é uma Expo-Tex?Exposição de divulgação e reunião de amigos do Tex (colecionadores), para botar o papo em dia, realizar trocas, adquirir revistas, conferir as novidades, tirar dúvidas, opinar, sugerir, realizar descobertas, fazer amizades e ganhar brindes.

Desde fins de 2011 que havia decidido que a Expo-Tex seria realizada, dali em diante, junto do Festival HQPB para ser vista pelo grande público que visita esse evento e assim foi em 2012 com sua 6ª. edição, de grande sucesso. Mas o Espaço Cultural entrou em reforma e o evento ficou inviabilizado. Segui a tendência e resolvi não realizar a exposição. Até que em 21 de setembro de 2013, passando na Comic House, durante um evento de lançamento de revistas, o proprietário, Sr. Manassés Filho, perguntou da Expo-Tex e por fim convidou para fazer lá, a exemplo de 2011, quando foi também em sua loja. E a loja mudou de endereço e se tornou maior, espaçosa, etc. Havia datas em aberto e 3 dias depois eu liguei para o Manassés e definimos o dia 26 de outubro. Eu havia cedido ao desejo de realizar mais uma exposição e assim evitar que o ano 2013 passasse em branco aqui em nosso Estado da Paraíba.

Durante alguns dias fiquei planejando mentalmente o que fazer. Na verdade, pra mim, não existe muita dificuldade, pois já é a sétima edição e sempre fiz quase tudo sozinho. O grande desafio é a divulgação para alcançar grande número de pessoas. E para movimentar a mídia já tinha o evento confirmado. Então escolhi a imagem para a divulgação: banner e mídias sociais e jornais impressos. Preparei um release e distribui com os editores a que tenho acesso pedindo uma força na divulgação. Além disso, fiz um marcador de páginas para distribuir com os visitantes, uma caneca e um poster para sortear e uma camiseta com a estampa do evento para ficar de lembrança. Os sorteios são uma constante para motivar o pessoal a comparecer. E de outra parte, fiz uma relação dos itens de coleção que levaria, escolhendo a dedo as edições mais significativas e imagens e objetos relacionados ao personagem. Essa relação também serve para controle das peças em trânsito e aconselho quem realizar exposição a fazê-la, para confirmar que as peças que foram expostas retornaram para casa.

Ótimo motivo para participar de uma Expo-Tex:
'É poder sentir toda a magia de fazer parte do grupo e do personagem e não se sentir um colecionador solitário'.

O dia anterior ao evento serviu para as últimas providências e reforçar a divulgação e lembrar
alguns detalhes do grande dia que precisavam de atenção. Fiquei horas nas redes sociais contactando o pessoal e confirmando a vinda de alguns pards. Fiquei muito feliz de ver que a divulgação estava bem feita quando conferi as matérias em diversos jornais e sites relacionados com as HQs: HQManiacs, Quadro a Quadro, UniversoHQ, Jornal da Paraíba, A União, Blog do Tex (Portugal), Revista Made in Japan, e em blogs, grupos, facebook, etc. Foi nesse dia que defini as toalhas para as mesas, que comprei os petiscos, que adquiri o livro de presença, que separei o material, incluindo uma caneta, um alicate e cordão, e deixei pronto para o transporte, que conferi a roupa, que falei com o proprietário do local do evento para saber se estava tudo certinho, que carreguei o flash e a bateria da máquina fotográfica, etc.

Eu já sabia que não contaria com a presença do pard Genildo Santana, de tantos eventos, devido a sua agenda já cheia por esses dias em que divulga e lança um CD de poemas em sua região, no Pajeú pernambucano. Outra baixa foi do texiano campinense Dionísio Araújo, que se envolveu num acidente de trânsito e segundo afirmou: escapou fedendo - disse que viria e seria a sua primeira vez.

O dia 26 demorou a chegar no início e veio rápido na última semana e voou durante o evento. É a adrenalina. Às 13:35 do dia 26 de outubro de 2013 eu cheguei na Comic House para espalhar o material sobre as mesas, depois de forrá-las com toalhas. Vale salientar que eu já havia ido lá de manhã para colocar os banners e levar as cadeiras e os bancos. Também já havia passado numa banca de jornal e adquirido o Jornal da Paraíba e o jornal A União, que traziam matérias sobre a exposição e cujas páginas farão parte do meu acervo em pastas apropriadas para recebê-las. Espalhar o material é uma operação rápida e prazerosa. Ao todo levei 65 itens da minha coleção - sem contar os desenhos autografados que tenho e as pranchas originais de algumas aventuras que me foram enviadas pelo Sergio Bonellli em 2011. Quando ainda fazia isso, chegaram os dois texianos que vieram de longe: Jessé Bicodipena (Bahia) e Iranildo Silva (Recife). Depois de aprontar tudo, coloquei o coldre e o chapéu e já fiz as primeiras fotografias do local.

Jessé e Iranildo chegaram juntos, pois desde a manhã estavam no centro da cidade fazendo buscas em sebos a procura de raridades bonellianas. Jessé veio da cidade de Alagoinhas, BA, fazendo uma Via Crucis bem cansativa, pois foi a Salvador (a 110 km de sua cidade), voou para Campina Grande na madrugada e ficou das 2 horas até às 6 esperando para tomar um ônibus para Jampa, onde chegou às 8 horas. Hospedou-se num hotel ali vizinho da rodoviária. Jessé chegou trazendo dois banners com Tex em primeiro plano e as ruínas históricas de uma Igreja inacabada em sua cidade, ao fundo. Deu-me o privilégio de escolher o poster que melhor me agradasse e fiz suspense até a melhor hora, pois o outro seria destinado ao pard Iranildo Silva.

O pessoal chegou cedo. Às 16 horas já estavam lá além dos visitantes interestaduais, o Flávio, o Adauto, o Geraldo, o Josival, o Jário, o Pedro Medeiros e Francisco Alves. Gilson Galvão chegou na boca da noite. Cada um que chegava eu apresentava aos demais e tinha início uma rodada de conversas. Estas conversas eram sobre autores, personagem, editora, e suas diversas variedades e atividades. Alguns deixavam o papo para ir folhear as revistas italianas, principalmente o Tex Gigante da Mondadori e o álbum de figurinhas do Tex - completo, criando-se aí muitas perguntas e sugestões para a Mythos Editora. Afinal, as revistas são as paixões de todos. E querem saber quando foi publicada, qual o número, qual a coleção, etc, principalmente quando são revistas italianas com acabamento especial, capas e papel superiores e visual de tirar o fôlego.

Entre um petisco e outro de castanha e amendoim, ouvindo atentamente as conversas e experiências dos pards, o tempo foi passando aprazivelmente, pois além da amizade e do respeito que é comum nesses momentos, o assunto é bom demais. E de vez em quando uma rodada de fotos para ir garantindo as melhores lembranças e provas. Alguns mais conversadores e com muita experiência pra contar, outros mais calados e observadores.

Um texiano de longa data é o Coronel aposentado do Exército, Pedro, que aos 81 anos mantem acesa a chama da aventura texiana. Ele é proprietário de cavalos e cavalga sempre e tem muitas idéias e gosta de expô-las para nós prestes a entrar na melhor idade. Presente na maioria das Expo-Tex, ele é um entusiasta desses encontros e dessa vez demorou bastante, saiu já no finalzinho. Junto com Gilson Galvão, que também não perde uma, fizeram a vez dos cowboys com mais de 70. Gilson está prestes a completar todas as coleções de Tex publicadas no Brasil.

Flávio Alves, que chegou cedo e saiu por último e que gentilmente fez as fotos com a minha câmera, junto com Manoel Asevedo, de Bayeux PB fizeram questão de olhar tudo nos mínimos detalhes e se divertiram muito com a primeira vez; e Jário, que veio de Lagoa de Dentro PB, fechou o trio estreante de paraibanos. Jário é velho conhecido dos foruns e mídias sociais, atuante no portal TexBr e além disso desenhista. Francisco Alves, irmão de Flávio, gibizeiro de carteirinha da Comic House, esteve lá conosco por algum tempo.

Adauto Ferreira já esteve em outras exposições e foi conferir as revistas expostas, confabulou com algumas pessoas e nos deixou mais cedo. Josival Fonseca é outro desenhista que adora Tex e vem se apresentando em diversos eventos texianos, prestigiando o personagem e aproveitando para adquirir revistas, realizando divulgação do seu material e fazendo amizades, além de fotografar e curtir com bastante empatia.

18:30 horas, um pouco além do horário marcado, pedi a atenção dos pards presentes e comecei o sorteio de alguns itens. Disse algumas palavras introdutórias e pedi ao anfitrião Manassés que retirasse um número de dentro de uma caneca. Era o sorteio do poster 30x45 cm com a imagem do cartaz de divulgação. A sorte apontou para o Cel. Pedro que liberou um largo sorriso de alegria e posamos para as fotos.

O segundo sorteio foi de um desenho do Tex em folha A4, do Fabio Civitelli, que me foi enviado tempos atrás em quantidade e nos eventos vou distribuindo para os colecionadores visitantes. O sortudo foi o pard Jessé Bicodipena. Fiz a entrega e as fotos.

E um terceiro sorteio, de surpresa, apontou para o novato Geraldo Asevedo. Mas qual era mesmo o prêmio? suspense igual na aventura Tex 191 - Um Ranger do Texas. O prêmio foi a caneca que eu tinha em mãos e pode ser vista nas fotos do evento, na página do facebook.

A seguir Jessé fez a entrega dos dois banners que trouxe, um para mim e somente naquele momento disse o que era da minha preferência e fui induzido pela conversa em torno do passeio à cavalo que o Pedro Medeiros me convidou e na imagem tem o Tex a cavalo; e o outro para o Iranildo Silva, que não perde um evento texiano em Jampa e trouxe itens de troca como o álbum de figurinhas e Tex em miniaturas  - menor que uma caixa de cigarros - para trocar ou vender.

Aproveitei o momento para distribuir os marcadores de páginas e alguns adesivos. O marcador de páginas do evento é uma lembrança viva, que bem guardado serve também de item colecionável para os texianos. Na verdade, depois que passei a confeccioná-los, há alguns anos, viraram moda e são perseguidos por diversos pards de todo o Brasil.

Terminado esse momento chegou um Cavaleiro Solitário, todo de azul e foi adentrando no local. Atendendo ao meu convite expresso, o famoso desenhista da Marvel, paraibano da melhor estirpe, requisitado em todos os eventos de quadrinhos do Brasil, Mike Deodato, foi ver de perto a Expo-Tex e dar uma palavrinha com o pessoal. O motivo do seu convite foi bem peculiar: Mike Deodato lançou um sketchbook recentemente e nele incluiu uma imagem do Tex. Eu consegui adquirir o material na revistaria Comix Shop, a qual passa a fazer parte do meu acervo e a sua presença no evento seria para falar do material. Além disso, Mike desenhou um Tex para o meu livro Tex no Brasil - Justiça a Qualquer Preço e por isso também se justificava a sua presença ali. E um terceiro motivo, ainda superficial, mas é para que ele se aproxime cada vez mais dos texianos, para um dia, talvez, desenhar Tex para a Sergio Bonelli Editore.

Mike falou com cada um dos presentes, ficou disponível para fotos e foi um momento de curtição muito legal. Aproveitei para pedir o autógrafo na obra e ele ainda desenhou rapidamente, de pé, um rosto-cowboy ao lado da assinatura.

Dali a pouco, não havia tempo pra mais nada. Era hora de desmontar o circo e de despedidas. Todo mundo precisava montar seus corcéis e voltar pra casa. Como viera de muito longe e não conhecia nada na cidade, e para cumprir a minha vez de anfitrião, combinei de levar o pard Jessé no seu hotel e ele ficou por último. Então saímos para um giro na região, passando pela orla de Tambaú e Manaíra, e paramos num restaurante do Bessa, onde recuperamos as forças consumindo bifes suculentos e macios de dois dedos de altura cobertos por uma montanha de batatas fritas crocantes e coca-cola gelada e muito papo texiano e também pessoal, para estreitar os laços.

Ainda passamos em minha aldeia para descarregar o carro e tomar um café, enquanto lhe apresentei a minha esposa e animais, outros itens e coleções, que não foram expostos e já pelas 23 horas, fui deixá-lo no hotel, ao lado da Estação Rodoviária. Retornando para casa, aí sim, dei por encerrada a jornada.

O domingo e a segunda-feira, até às 15 horas foi de intenso movimento nas redes sociais sobre o evento, circulando as fotos e os detalhes e comentários, como podemos ver abaixo:

Wilson Sacramento Bonito encontro pard, aqui em São Paulo ainda não estamos organizados neste naipe de vocês, mas em breve estaremos e estão convidados e aguardem que estou devendo aparecer num destes belos encontros que realizam!!

Jefferson Silva de Almeida Que legal gente, parabéns pela iniciativa... Gege Carsan é uma das pessoas que mais admiro, pra ele nunca tem tempo ruim... sempre ajudando nossos heróis a crescer cada vez mais, parabéns a todos participantes pela idealização desse projeto, desde aos organizadores e aos participantes.

Lucio Andrade Parabéns Gege por mais um evento realizado. Valeu aos pards que comparecem e apoiaram o nosso incansável divulgador texiano. E que venha outros, não só na PB como em outros recantos deste continente Brasil.


Jário Costa Quero aqui parabenizar o amigo Gege Carsan (nosso Tex brasileiro) pela 7ª. Expo Tex de Jampa 2013, do qual tive o prazer de marcar presença. É um trabalho louvável esse, de através de encontros divulgar o grande personagem dos quadrinhos. Nunca ouvi falar de exposição sobre nenhum outro herói por essas bandas das terras quentes, nem mesmo exposição sobre personagens que tem um maior apelo comercial. 
Antonio Carlos da Silva MUITO LEGAL, PARD Jário Costa. É uma pena que não pude mesmo ir. Mas não faltarei a um próximo encontro desses. Minha paixão por nosso herói é tamanha que estou acompanhando todas as edições da Mythos e buscando sempre as raridades que não tenho. Grande abraço a todos e parabéns ao Gege Carsan, nosso Tex.
Gostaria de acrescentar que assim como antes não havia nenhuma exposição do Tex e hoje já existem várias, também estamos num bom momento de participação, pois conseguimos reunir 10 colecionadores durante horas num evento, pessoas vindas de cidades e estados diferentes. Antigamente ninguém se conhecia, ninguém sabia quem era o colecionador ao lado. Hoje já conseguimos nos reunir. Ainda resta alguma reticência, mas na verdade quem participa e realmente gosta de conversar, fica querendo mais.

Uma Expo-Tex como foi esta sétima é bem diferente de um evento de massa como foi a sexta, dentro do HQPB. No evento de massa, as pessoas chegam, olham, perguntam e vão embora, pois tem gente atrás, gente do lado, não posso dar atenção a todos. Nessa não! os colecionadores chegam e vão ficando, vão interagindo, vão gostando. Daqui a pouco puxam as sacolas e ali tem itens de colecionador que o outro não tem, surgem as trocas e as anotações para as correspondências futuras, as promessas de contatos e de encontros em outros eventos. É diferente.

E como costumo dizer sempre, quem não foi não perdeu nada. Quem foi é que ganhou!

Abraço texiano em todos e até a próxima!

G. G. Carsan



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